FTM III
TRABALHO AVALIATIVO
Rubia Pereira
Naira Saturno
Vitória
2015
1) "Em um sistema de produção onde toda a continuidade do processo de reprodução depende do crédito,quando este acaba subitamente e somente transações com dinheiro passam a ser aceitas, é inevitável que ocorra uma crise, uma tremenda demanda por meios de pagamento" Karl Marx,O Capital.
Quando falamos de crise, não podemos achar que é somente a "Financeira" , e sim uma crise do sistema em seu conjunto. As crises são inerentes, mas se dão sob formas, condições e intensidade variadas. Ocorre um desequilíbrio entre a produção e o consumo, comprometendo á realização do capital, e a transformação da mais-valia em lucro; Ou seja, quando é produzido mais mercadorias do que a população pode comprar. A partir dai existe as quedas do preço e dos salários,crescimento do desemprego e empobrecimento dos trabalhadores,onde ocorre mais exploração.
2) Temos no capitalismo, um desenvolvimento que desemboca sempre em crises, a interrupção da produção da mais-valia, ou seja, da acumulação. Isto quer dizer que a lógica da acumulação do capital o leva sempre a entrar em crises. E essas crises se tornam cíclicas e, com o tempo, cada vez mais profundas, ameaçando todo o modo de produção capitalista com a possibilidade de seu colapso e de sua superação. Assim podemos duizer que o capitalismo tem meios de se "metaforsear", ou seja, de superar seus próprios momentos de crise mantendo assim, sua reprodução. Marx explica melhor a razão dessas crises:
"No modo capitalista de produção, relativamente à população, desenvolve-se em demasia a produtividade, e, embora sem atingir a mesma proporção, aumentam os valores-capital (e não só o substrato material desses valores) de maneira mais rápida, que a população. Os dois fatos colidem com a base - que, em relação à riqueza crescente, é cada vez mais estreita, e para a qual opera essa produtividade imensa – e