FRUTICULTURA – CASAMENTO DE INTERESSES
1. Introdução
Com 5 milhões de hectares cultivados, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, atrás apenas da China e Índia. Nossas exportações devem crescer 25% nos próximos quatro anos,igual ao crescimento que aconteceu desde 2006, quando embarcamos US$700 milhões, e no anos passado embarcamos US$875 milhões, 759,4 milhões de toneladas de fruta.
Mesmo com baixa demanda internacional para algumas frutas e a taxa de cambio desfavorável, em valores as exportações de frutas foram maiores, graças a uma maior união dos pequenos produtores que viram um novo mercado para vender seus produtos, não ficando dependentes somente do mercado nacional, que não é um grande consumidor, pois consumimos em média 47 quilos per capita/ano.
Embora a seção de hortifrúti seja a menina dos olhos dos supermercados, pois enquanto compras de outros produtos levam o consumidor quinzenalmente às lojas, a seção de hortifrúti leva-o até três vezes por semana e acaba induzindo à compra de outros produtos. Mesmo assim, o consumo nacional de frutas ainda é pequeno, pois faltam aos produtores uma maior classificação e padronização dos produtos, com padronização das embalagens, pois quanto mais manuseio das frutas maior será a perda.
Com isso o produtor não consegue vender seu produto no mercado, já que a concorrência é grande, resta então à exportação, com maior valor agregado, mas também com maiores exigências dos mercados, exigências que o produtor nacional não está acostumado.
Neste trabalho vamos falar um pouco dos principais mudanças que o produtor tem que efetivar para poder entrar no mercado de exportação e no final apresentaremos um exemplo de sucesso na exportação.
2. O NÓ DA EMBALAGEM
As embalagens cumprem três funções básicas: proteger os produtos de danos mecânicos, permitir deslocamento e armazenagem e ser um instrumento de marketing para incentivo a compra. No Brasil, de 30 a 35% da produção anual de frutas, legumes e