Fronteiras do Pensamento - com Zygmunt Bauman
Sim, assisti ao vídeo.
Minha conclusão??? Sinceramente, não sei nem por onde começar.
Isso porque Bauman, na sua fala, fez uma espécie de 'raio X' da considerada 'Pós-Modernidade'. E essa avaliação foi tão contundente, tão perspicaz que fica difícil de resumi-la. Daria pra extrair dela teses densas de Doutorado e Pós-Doc.
Lá vai a minha tentativa.
Ele discutiu sobre a mudança no século XX de Sociedade de Produção para Sociedade de Consumo; sobre a chamada fragmentação da vida humana; sobre a Crise da Identidade do indivíduo; Sobre o enfraquecimento da Democracia e a crise do conceito de Estado/nação dentre outros.
No entanto, o que mais me chamou atenção foi sobre a diferença entre Comunidades e Redes. Bauman analisa, de forma generalizada, que Comunidade é algo que estamos inseridos ao nascer (querendo ou não), e que numa Rede, o princípio básico é o de estar ou não conectado - basta a ação de delete que vc estará ou não inserido em determinado grupo e excluir ou não uma pessoa do seu ciclo de amizades. Conecta-se ou desconecta-se.
O verbo 'conectar', no entanto, tem um sentido bem amplo: Deriva-se do Latim: CONNECTIO, “ligamento, junção”; É formada por COM, “junto”, mais NECTERE, “atar, unir”; Unir ou unir-se através de uma conexão; É ficar ligado em alguma coisa, ou seja, ficar fixado. Conectar, segundo o Dicionário Aurélio, dando um sentido atual a palavra, significa ter acesso a, ou contato com alguém, determinadas informações, serviços, entre outros, através de dispositivos computacionais postos em comunicação entre si.
Vamos mais fundo na etmologia da palavra e dar uma conotação mais contundente: pensar na conexão intrauterina entre mãe e filho. A pergunta é: 'Hoje, estamos realmente conectados?'. Estamos fazemos 'amigos' e ficamos invisíveis para o outro.
Quando este pensador discute sobre a diferença entre Redes e Comunidades, não dá apenas a perspectiva de explicitar