Sem Nome

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Felipe Marton dos Santos Ética Social Professor Ademildo
23 de Outubro de 2013 RESENHA OBRA:
BAUMAN, Zygmunt.
Modernidade Liquida / Zygmunt Bauman; tradução Plínio Dentzien.
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Rio de Janeiro: Zahar, 2001. A obra Modernidade Liquida, de Zygmunt Bauman, é formada por um conjunto de capítulos que analisam o desenvolvimento dos modos de agir e viver de nossa sociedade, chamada de pós-moderna, e busca, a partir dessas analises, encontrar respostas que nos permitam reorganizar nosso pensamento em relação ao ser humano nos diversos contextos que o envolvem e o fazem ser o que ele é hoje. O autor busca na ideia de liquidez a raiz que o irá guiar em sua reflexão. Ele expressa as razões da escolha deste estado de matéria como sendo o ideal para uma comparação com a sociedade em que vivemos atualmente no Prefácio, intitulado como “Ser leve e Líquido”. Nele
Bauman afirma que os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantêm sua forma com facilidade, nem “fixam o espaço nem prendem o tempo”. Mostra ainda que os líq uidos, quando preenchem determinados espaços o fazem por apenas um período determinado de tempo, fazendo-se necessário, quando se os querem analisar, realizar como que fotografias instantâneas, pois, logo em seguida irão modificar-se de sua posição original. Assim é nossa modernidade para nosso autor. Leve, fugaz, facilmente modificável e modificável com uma incrível rapidez. Todo o prefácio é dedicado a uma explicação do termo que batiza a obra como expressão da liquidez da sociedade. Afirma ainda, o autor, que na condição de liquidez a modernidade ao impactar-se com as estruturas sólidas que tentam manter-se em pé, diante de toda essa volatilidade, acaba por deteriorar essas estruturas fadando-as ao fracasso, ao esquecimento.
Assim, expressando os motivos de sua escolha do estado liquido como analogia da realidade, o autor apresenta-nos o plano de trabalho onde ele irá esmiuçar essas patologias da modernidade que se encontra em constante movimentação. A obra é