Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón.
Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Aos seis anos contraiu poliomielite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina O diagnóstico do acidente: 'fraturas nas terceiras e quarta vértebras lombares; três fraturas na bacia; onze fraturas no pé direito (o atrofiado); luxação do cotovelo esquerdo; ferimento profundo no abdome (provocado por uma barra de ferro que entrou pelo quadril esquerdo e saiu pela vagina rasgando o lábio esquerdo); pentonite aguda e astite, precisando de sonda durante vários dias'. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama. Para ocupar as horas vagas, durante a recuperação, passou a pintar.
Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.
Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi à impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as sequelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
O casamento
Rivera, socialista, foi o pintor mexicano mais importante do século 20 e fez parte do movimento moralista, que defendia a arte acessível. Quando se casou com Frida, a família dela comparou a união ao casamento de um