frevo
História do Frevo O frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha e do maxixe. Surgido em Recife no final do século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, capoeiras saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo. A palavra frevo vem de ferver e foi atribuído ao ritmo, pelo o mesmo, causar efervecência, agitação, confusão, reboliço entre os dançantes. O jornal pequeno, vespertino do Recife que mantinha a melhor seção carnavalesca da época, na edição de 12 de Fevereiro de 1908, fez a primeira referência, chamando-a de frevo. Do instrumental, o gênero ganhou letra no frevo canção e saiu do âmbito pernambucano para tomar o país. Basta dizer que O TEU CABELO NÃO NEGA, de 1932, considerada a composição que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, é na verdade uma adaptação do compositor Lamartine Babo do frevo mulata, dos pernambucanos irmãos Valença.
Frevo Música Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensaram em dar ao povo mais animação nos folguedos de carnaval e a gente de pé no chão, queria música barulhenta e animada, que desse espaço para extravasar alegria dentro daquele improviso. No decorrer do tempo a música ganha características própias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Nas suas origens o frevo sofreu várias influências ao longo do tempo, produzindo assim variedades. A década de trinta serve de base para a divisão do frevo em: Frevo-de-Rua, Frevo-Canção, Frevo-de-Bloco.
Fevo-de-Rua É o mais comumente identificado como simplesmente frevo, cujas características não se assemelham com nenhuma outra música brasileira, nem de outro país. O frevo-de-rua se diferencia dos outros tipos de frevo pela