Freud
Neurologista austríaco, nasceu em 1856, em Freiberg, Morávia (atual República Checa), e morreu em 1939, em Londres. Freud fundou a Psicanálise e esta teoria teve um grande efeito na psicologia e na psiquiatria. Publicou, em colaboração com Josef Breuer, Estudos sobre a Histeria (1895); obra que contém a apresentação pioneira do método psicanalítico da livre associação. Desenvolveu teorias que dizem respeito a uma camada profunda da nossa mente: o inconsciente e a forma como este influencia as ações dos homens. As principais obras de Freud são: A Interpretação dos Sonhos (1899), Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905), O Inconsciente (1915), Introdução à Psicanálise (1916-1917), Psicologia das Massas e Análise do Ego (1923), Psicanálise e Teoria da Libido (1923), Neurose e Psicose (1924). No livro A interpretação dos Sonhos, Freud analisa a grande complexidade simbólica subjacente à formação dos sonhos. Em 1905 aparece o seu estudo mais controverso, no qual Freud apresenta a teoria que afirma que a repressão da sexualidade infantil está na origem de neuroses em adulto (de que o complexo de Édipo é um exemplo). Formulou os conceitos de «id», «ego» e «superego». As suas teorias levaram a uma maior aproximação ao tema da sexualidade. A partir dele, os comportamentos anti-sociais são compreendidos como um resultado, em muitos casos, de forças inconscientes.
A importância da Psicologia no processo educacional é tão evidente quanto polêmica. Não é sem razão que, em dado momento histórico, apenas esta ou aquela abordagem, de acordo com o prestígio alcançado, constitui preferência – às vezes verdadeiro modismo – entre os educadores e/ou órgãos oficiais que patrocinam o modelo de educação a ser adotado. O fato é que a formulação de cada abordagem, quer pela concepção de homem que contém, quer pelos pressupostos teóricos adotados ou pelos seus desdobramentos práticos, necessariamente implica uma estrutura de política educacional, um conjunto de