Freud
Por ser uma criança carente e ter tido uma discussão com a mãe, resolveu fugir de casa e se esconde numa floresta, onde encontra um barco que lhe levou até uma ilha imaginária, que fez com que o mesmo conhecesse monstros com problemas semelhantes aos seus.
A teoria de Freud condiz muito com o filme, pois no inconsciente do menino havia um mundo imaginário na qual para ele existia. Seu ‘’id’’ se desconectou completamente com o mundo externo trazendo conforto e minimizando seu sofrimento. No final do filme, o seu ‘’superego’’ retorna a ficar presente, lhe trazendo de volta a realidade, tendo consciência do mundo real. Ele ao fugir para um mundo imaginário se entregou completamente ao id, mas ao presenciar seus problemas nos monstros tomou consciência que não é um rei, e sim um garoto como qualquer outro com dificuldades e sofrimentos. Precisou passar por tudo para se conhecer e descobrir realmente como as coisas são.
Nós hoje vivemos num mundo complicado, cheio de injustiças e sofrimento. E por esses mesmos motivos, nos deixamos levar pelo id, as vezes fazendo coisas com que nos faça se arrepender no futuro. Não podemos fugir do superego, onde estamos na realidade, e mesmo com tantas dificuldades, temos consciência das coisas certas e erradas que fazemos.
Segue abaixo, o link de uma parte do filme onde Carol (ego de Max) fala para Max: ‘’Quero que seja rei para sempre’’. Onde representa uma parte do seu inconsciente e que se deixa ser levado pelo id. https://www.youtube.com/watch?v=enCzZuey-0E Ana Carolina Agapito Cabral
Unisinos, 17/05/2015.