Freud
Psiquiatra, fundador da psicanálise, Sigmund Freud nasceu a 6 de Maio de 1856, em Freiburg, República Checa e morreu em Londres a 23 de Setembro de 1939. Aos 4 anos partiu com a sua família para Viena, onde passou a maior parte da sua vida, devido a dificuldades financeiras sendo o mais velho de sete irmãos. Quando terminou os seus estudos secundários, optou pelo curso de medicina, tendo assim decidido após leitura de um ensaio de Goethe sobre a natureza. Em 1873 ingressou na universidade, sofrendo restrições devido à sua condição de judeu. De 1876 a 1882 trabalhou no laboratório de fisiologia com Ernest W. von Brucke (1819/1892), concentrando-se em pesquisas sobre a histologia do sistema nervoso. A essa altura, já revelava grande interesse pelo estudo das doenças mentais, bem como pelos métodos utilizados no seu tratamento. Algumas destas pesquisas envolviam a comparação entre cérebros adultos e cérebros embrionários. Concluiu que as estruturas embrionárias do cérebro persistiam ao longo da vida – uma visão que serviu de precursor para as suas posteriores visões sobre o desenvolvimento da personalidade.
Em 1897, um ano depois da morte do seu pai, Freud foi afetado por períodos de depressão e ansiedade. Para perceber os seus problemas, Freud começou uma atividade que se verificou fundamental para o desenvolvimento da Psicanálise: a auto-análise. Freud analisava os conteúdos das suas próprias experiências, concentrando-se em particular nos seus sonhos, os quais pensava que revelavam desejos e pensamentos inconscientes.
Durante a 1ª Guerra Mundial, Freud perdeu as suas poupanças e temia pelas vidas dos seus dois filhos. Em 1920, a sua filha com 26 anos morreu. O contexto histórico poderá ter contribuído para o desenvolvimento da teoria do instinto da morte – o desejo de morrer, em oposiçao ao instinto da vida ou ao desejo de sobreviver.
TEORIA PSICANALÍTICA
Foi na reflexão sobre os dados que recolheu junto dos seus pacientes, das observações que