Freud
Ao se formar entrou no Hospital de Viena e lá trabalhou por seis meses com o neurologista Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose, o que fez Freud iniciar estudos pela utilização técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais nos pacientes com histeria.
Em 1895, com ajuda de Joseph Breuer, publicou o livro “Estudo sobre Hesteria”, que descreve os sintomas da doença nervosa como manifestações de energia emocional não-descarregada, associada a traumas psíquicos esquecidos. A teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar.
Insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu o que é uma das bases da técnica psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe vem à mente para revelar memórias reprimidas causadoras de neuroses.
Alguns anos depois, Freud publica o livro “A interpretação dos sonhos”, neste livro Freud afirma que os sonhos são “a estrada mestra para o inconsciente”, a camada mais profunda da mente humana, um mundo intimo que se oculta no interior de cada indivíduo, comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes. Para estudar melhor seus pacientes, iniciou um processo de auto-analise. Trabalhou com a interpretação de seus próprios sonhos.
Freud tinha uma certa dificuldade de ser reconhecido no meio acadêmico, até que em 1903 reune um grupo de seguidores e funda a Sociedade Psicanalitica de Viena, e assim surge o primeiro sinal de aceitação da psicanalise, quando Freud é convidado a dar conferencias nos EUA.
Sensibilizado pela Primeira Guerra Mundial e pela morte da filha Sophie, vítima de gripe, Freud teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte e a destruição, simbolizados pelos