FREUD

PSICANÁLISE FREUDIANA
A psicanálise Freudiana propõe o diálogo do paciente com ele mesmo, o que só pode ocorrer na presença de um terceiro, o psicólogo. Esta conversação consigo mesmo acontece num ambiente livre de julgamentos, onde ocorre com fluxo de pensamento espontâneo pois acredita-se que serão esses os temas que precisam de atenção, portanto é com eles, e não com os temas previamente organizados, que o paciente conversa na psicoterapia. A configuração do trabalho psicoterapêutico em si (a falta de julgamento, o ambiente físico neutro, calmo e com luz baixa e a repetição da rotina) já ajuda no processo.
É na psicoterapia, nesta descoberta de si, que o paciente irá descobrir várias coisas sobre ele mesmo. Irá perceber que ele é mais do que pensa que é, ou seja, ele não se conhece inteiramente, pois o "Eu" (a imagem que ele tem de si) é seletivo. É uma jornada de autoconhecimento, onde se irá perceber que o conflito é uma operação constante e que só através da frustração ele irá deixar de ver o imaginário, verá o que é real.
Freud divide o psiquismo humano em 3: Ego, Superego e ID. O ID é o ser impulsivo, guiado pela sexualidade e agressividade. O Ego é o responsável pelas ações exteriores do ID, é ele quem "propõe" as saídas saudáveis para o conflito, são elas: A sublimação, onde os desejos inconscientes são formados em outra coisa; O governo consciente, que é quando o indivíduo tem clareza do seu desejo perigoso, e o controla, doma; e por fim A realização, que é por em prática o desejo. Existe também uma saída neutra, que é o recalque, ou seja, o esquecimento. Todos temos desejos (sejam eles sexuais, narcísicos, agressivos ou do desamparo), a busca pelo prazer e a evitação do desprazer. Para Freud, a segunda é a que mais age. Uma terceira divisão do psiquismo para Freud é o Superego, que surge da frustração e se mostra como a lei.
Quando nossos traumas e frustrações não são superados, existem 3 possíveis patologias resultantes: A psicose, onde o