freud

Freud descreveu três estruturas da personalidade. O id é primitivo, fonte de impulsos biológicos. Ele é inconsciente. O ego é a parte racional da personalidade que lida com o mundo real. É a estrutura mais consciente da personalidade (embora não totalmente consciente). O superego consiste nas regras e idéias da sociedade que foram interiorizados pelo individuo. Parte do superego é consciente, mas uma grande parcela dele permanece inconsciente. Cada estrutura desempenha uma função diferente. Por exemplo, consideremos os vários atos de comer. Uma pessoa sente fome e quer comer, essa função motivacional pertence ai id. Antes de a fome ser saciada é necessário cozinhar ir a um restaurante. Essas funções de planejamento de planejamento e de consideração da realidade pertence ao ego. Além disso, há “exigências” a serem levadas em conta: informações sobre o que nutritivo e patrões de boa cozinha. Esses patrões de morais pertencem ao superego.
É como um cavaleiro que tem de conter a força superior do cavalo [...] Assim como ao cavaleiro, se quiser permanecer sobre o cavalo, muitas vezes não resta outro remédio senão conduzi-lo para onde este quiser ir, também o ego costuma transformar em ação a vontade do id como se fosse a sua própria (S. Freud, 1923/1962b, p.15)Mecanismo de Defesa O ego utiliza várias estratégias para resolver o conflito intrapsíquico. Esses mecanismos de defesa são adotados quando a expressão direta do impulso id é inaceitável para o superego ou perigosa no mundo real. Todos os mecanismos de defesa começam com a repressão de impulsos inaceitáveis, ou seja, forçando-os a se tornarem inconscientes. A repressão, entretanto, consome energia. Para conservar a energia, o ego utiliza uma variedade de mecanismo de defesa que disfarçam os impulsos inaceitáveis. Distorcendo a fonte, a meta e/ou o objeto do impulso, evitam a retaliação do superego, permitindo que o impulso possa de fato, passar pelo censor. Dessa forma, a repressão total do impulso não é