Freud - Sentido dos sintomas
Freud inicia seu texto apontado uma das características da psiquiatria de que essa ciência não se atenta fortemente para “a forma externa” do sintoma, ou seja, ela não da ênfase para a função que aquele sintoma pode apresentar, logo Freud afirma que é te total interesse da psicanálise interpretar qual o sentido daquele sintoma, para que seja possível a elaboração de um devido tratamento, evitando que o mesmo se preocupe apenas com o mal funcionamento de substratos internos que pudessem justificar o respectivo sintoma.
Para que possamos compreender os sentidos que um sintoma pode tomar, Freud usa um caso clínico de neurose obsessiva como exemplo. Ainda segundo ele, essa neurose consiste em um movimento cíclico inevitável de ocorrer, mas que não trás nenhuma satisfação da motivação que o levou a produzir tal comportamento e, esses pensamentos obsessivos aparentemente não possuem sentido algum.
Novamente nesse trecho Freud volta-se para a psiquiatria, afirmando que as explicações que a mesma atribui a essa neurose é insatisfatória, rotulando as varias manifestações da neurose e, diagnosticando as pessoas que apresentam essa neurose como, degenerados, então Freud introduz um caso clínico onde sua paciente demonstrava um comportamento repetitivo e como ela mesmo afirmava, não parecia possuir nenhum sentido aparente, segundo seu relato, a paciente caminhava correndo ao seu quarto, que estava com os móveis arranjados em uma determinada posição e, em seguida chamava sua empregada, para que fosse até o quarto vela, sendo rapidamente dispensada com alguma desculpa irrelevante, ou simplesmente não falava absolutamente nada.
De acordo com a visão psiquiátrica argumentada por Freud, a psiquiatria teria pouco a contribuir para esse caso, pois sua visão já esta firmada a olhar tal fenômeno como esgotado, já a psicanálise tenta se aprofundar no tema, buscando compreender qual a razão para que a paciente demonstre tal