FREIO REGENERATIVO
Toda vez que você pisa nos freios do seu carro você está desperdiçando energia. A física nos diz que a energia não pode ser destruída. Então quando o seu carro desacelera, a energia cinética, também chamada de energia de movimento, que o estava impulsionando para frente precisa ir para algum lugar. A maior parte dela simplesmente se dissipa em forma de calor - é por isso que os freios esquentam - e se torna inútil. Aquela energia, que poderia ter sido usada para outra coisa, acabou sendo desperdiçada.
Há algo que você, motorista, possa fazer para parar com esse desperdício de energia? Na maioria das vezes – não. Na maior parte dos carros trata-se de um subproduto inevitável da frenagem e não há como dirigir sem ocasionalmente pisar no freio. Mas os engenheiros automobilísticos estão quebrando a cabeça em cima desse problema e desenvolveram um tipo de sistema de freios que pode recuperar grande parte da energia cinética do carro convertendo-a em eletricidade – de forma que ela possa ser usada para recarregar as baterias do carro. Esse sistema é chamado de frenagem regenerativa.
Atualmente, esses tipos de freios são encontrados nos veículos híbridos como o Toyota Prius e em carros totalmente elétricos como o carro esporte Tesla e o novo sedã compacto Nissan Leaf. Em carros como esses, manter a bateria carregada é algo de suma importância. No entanto, essa tecnologia foi primeiramente usada em bondes, passando depois também a ser usada em bicicletas elétricas e até mesmo em carros de Fórmula 1. © istockphoto.com /Trait2lumiere
A frenagem regenerativa foi usada primeiramente nos bondes
Em um sistema de freios tradicional, as pastilhas de freio produzem atrito com os discos dos freios para desacelerar ou parar o veículo. Atrito adicional é produzido entre as rodas e a superfície da estrada. Esse atrito é o que transforma a energia cinética do carro em calor. Com freios regenerativos, por outro lado, o