frei luis de sousa
A sua primeira obra foi “O retrato de Vénus”, sendo uma obra muito censurada que Garret acabou a ser obrigado a comparecer em tribunal. As obras principais de Garret foram; Camões (1825), Dona Branca (1826), Adozinda (1828), Catão (1828), Romanceiro (1843), Cancioneiro Geral (1843), Flores sem Fruto (1844), D’o Arco de Santana (1845), Folhas Caídas (1853).
Ao decorrer da obra existem vários elementos trágicos como o incêndio que queimou o retrato de D. Madalena, a crença no regresso de D. João de Portugal relativo ao mito do sebastianismo, o regresso ao palácio que fora de D. João de Portugal, a idade de D. Maria e os números como, por exemplo, o número treze a idade que D. Maria morre e o número sete em que D. Madalena procurou por seu marido.
A obra insere se no romantismo Português, não só pela linguagem que apresenta (exclamações, reticências, interrogações) como também pelos comportamentos emocionais das personagens. A presença, sistemática, do Amor desencadeia a tragédia, duas grandes características do Romantismo português, Frei Luís de Sousa é um drama que subdivide-se me três atos.
O primeiro ato passa-se no palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho em Almada no seu interior onde está D. Madalena triste a pensar em D. João de Portugal, que ao participara na batalha de Alcácer foi dado como morto, assim conta a sua angústia a Telmo (o conselheiro de Madalena desde que casou com D. João) de ter passado 7 anos á procura do marido e não o encontrar. Por não o ter encontrado casou-se novamente com D. Manuel de Sousa Coutinho e dai nasce Dª Maria uma menina. Telmo