Fraçois Quesnay e Curva de Possibilidade de Produção

François Quesnay
François Quesnay nasceu em Méré, próxima de Paris, em quatro de Junho de 1694 e pertencia a uma família de pequenos proprietários. Estudou medicina e se especializou em cirurgia, tendo iniciado sua prática em 1718.
Rapidamente adquiriu uma excelente reputação, que lhe permitiu fixar residência em Paris.
Alguns anos mais tarde, tornou-se secretário honorário da Academia de Cirurgia e cirurgião da corte, tendo alcançado o grau de Doutor de Medicina em 1744. Mais tarde, Quesnay começa a interessar-se pelas questões de economia, tendo contribuído com os artigos: Rendeiros (1756) e Cereais (1757) na Encyclopédie de D’Alambert e Diderot. O seu círculo de amigos e discípulos incluía Gournay, o marquês de Mirabeau e Dupont de Nemours. François Quesnay foi um dos grandes representantes da Fisiocracia, doutrina que defende a agricultura como uma verdadeira fonte de riqueza de um país, viveu a época da unificação de regiões francesas que formaram o estado da França.
A fisiocracia surgiu na França em meados do século XVIII com objetivo de investigar o sistema econômico em seu conjunto. A fisiocracia é considerada a primeira escola da economia cientifica. É uma teoria econômica que surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como furto de uma reação iluminista. Em síntese, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, agricultura.

Os fisiocratas surgiram na França com o final do mercantilismo – grande intervenção do Estado na economia. Apesar de ter sido um movimento de oposição ao mercantilismo, a fisiocracia não se afastou totalmente do feudalismo, pois a França era um país essencialmente agrário.
Os fisiocratas foram os primeiros teóricos que se mostraram completamente contrários a qualquer tipo de intervenção estatal na Economia.

Em 1758, Quesnay publicou sua principal obra: “Tableau Économique” (Quadro Economico),