FRAUDE EM CONTABILIDADE A VALOR JUSTO
FRAUDE EM CONTABILIDADE A VALOR JUSTO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
1. O que é fraude? 04
2. O que é fair value (valor justo)? 07
2.1. Histórico da contabilidade a valor justo nos EUA 07
2.2. Histórico da contabilidade a valor justo no Brasil 08
2.3. Conceito de valor justo 09
3. Principais Elementos nas Transações Patrimoniais a Fair Value. 12
3.1. Participantes do mercado 12
3.2. O preço 12
3.3. Hierarquia de valor justo 13
4. Detecções de fraude em contabilidade a fair value 14
4.1. Avaliação de risco de fraude 14
4.2. Como o fair value impacta as DREs 14
4.3. Fatores internos e externos que indicam riscos (red flags) 15
4.4. Controles internos 16
5. Padrões de Auditoria (PCAOB) 17
5.1. Habilitação do auditor independente 17
5.2. Competência técnico-profissional 18
5.3. Controle de qualidade de empresas de auditoria 18
Conclusão 19
Bibliografia 20
Introdução.
O presente trabalho visa discutir o valor e o desvalor contabilidade a fair value e como ela pode facilitar as fraudes contábeis, em razão da maior subjetividade que é conferida ao contador.
Inicialmente são conceituadas as figuras da fraude e da contabilidade a valor justo, esta a partir do contexto histórico.
Em seguida é analisada a contabilidade a fair value, apontando seus principais elementos informadores.
Por fim, são objeto de estudo os elementos que indicam a possibilidade de fraudes nas demonstrações contábeis (red flags), bem como os padrões de qualidade da auditoria externa, que também tem como função a detecção desses malfeitos.
1. O que é fraude?
A palavra fraude remete inequivocamente a um erro intencional praticado por uma pessoa em prejuízo de outra. A fraude difere do erro porque, enquanto aquela é cometida dolosamente, o erro decorre da imperícia, negligência ou imprudência do seu autor, ou seja, é não intencional.
Na área contábil as fraudes são atos intencionais, cometidos de forma omissiva ou