Fraude Cruzeiro do Sul

FRAUDE NO BANCO CRUZEIRO DO SUL

1- A fraude cometida poderia ter sido identificada pelo auditor tanto interno como externo?
Sim, o auditor interno omitiu de forma consciente e voluntária o dever legal de apontar a fraude. No caso do auditor externo (KPMG) não obedeceu às normas relevantes de auditoria, com essas faltas à empresa não observou as operações insubsistentes (operações sem evidências), com isto as emissões de parecer eram emitida sem ressalva conduzindo ao erro. Uma das falhas da KPMG foi não ter feito procedimentos adicionais para atestar a existência das operações de crédito, mesmo com uma amostra de 88% de divergência.

http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2013/05/05/quando-mp-e-policia-federal-atuam-juntos/

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1271601-auditorias-sao-denunciadas-por-irregularidades-no-cruzeiro-do-sul.shtml

2- Como e por meio de qual teste ele identificaria a fraude?
Teste de Circularização: o auditor pede acesso ao banco de dados da empresa auditada, envia cartas (contendo dentro do envelope uma carta resposta) a clientes solicitando informações de saldos devedores na data base de auditoria. Caso haja retorno desta carta deve se confrontar as respostas obtidas dos clientes com os registros contábeis da companhia. Havendo divergências entre os registros caberá ao auditor caracterizar esses pontos e desenvolver ações investigativas para encontrar os números verdadeiros e o que seu causa às diferenças.

3- Por que a auditoria não identificou na opinião do grupo?
Porque fez vistas grossas, os contratos dos clientes foram analisados, porém nenhum possuía documentos de identificação do devedor (como RG, CPF, comprovantes residência ou renda etc), contratos com ausência de documentação prova ser uma auditoria frágil, pois com isso facilita a fraude.

4- Na opinião do grupo a extração/base de relação de uma circularização pode ser suprimida de um teste substantivo?

Sim, a circularização deve ser suprimida