trabalho
Faculdade de Desenvolvimento Sustentável de Cruzeiro do Sul
Trabalho proposto pelo professor Junior e elaborando pelo aluno Jaime Tavares como subsidio da segunda nota do oitavo período.
Acadêmico: Jaime Tavares da Silva
Curso: Ciências Contábeis
Prof. Francisco Junior
“E quem tem Deus no coração sabe que não a mal que vingue, nem inveja que maltrate, nem inimigos. Por que pra todo mal, há cura.”
(Caio Fernando Abreu)
Cruzeiro do Sul – Acre 15 de Novembro de 2013.
A fraude bilionária no Banco Panamericano é o resultado de um acúmulo de irregularidades contábeis constantes do balanço da instituição desde meados de 2006, que passaram pelo crivo de diversas instituições, em especial, empresas de auditoria, mas só foram descobertas recentemente pelo Banco Central.
A prática adotada pelo Banco consistia em inflar seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. A maquiagem permitiu que o valor da empresa fosse ampliado antes da abertura de seu capital, em novembro de 2007.
O escândalo veio a público em novembro de 2010, quando o Banco anunciou que seu então controlador, o Grupo Silvio Santos, iria aportar R$ 2,5 bilhões na instituição, recurso obtido em empréstimo junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC),. Conforme divulgado pela instituição, o objetivo do aporte era reestabelecer o equilíbrio patrimonial e ampliar sua liquidez operacional, após terem sido constatadas "inconsistências contábeis" que não permitiam que as demonstrações financeiras refletissem a real situação patrimonial da entidade.
O problema foi percebido durante a análise realizada pelo Banco Central (BC) das operações de crédito vendidas pela instituição a grandes bancos de varejo. De acordo com a autoridade monetária, o Panamericano mantinha em seu balanço, como ativos, carteiras de crédito já vendidas a outros bancos,