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Segundo a citação do autor que é apresentada, este acredita que o problema das alterações climáticas é que ainda está a ser tratado como uma questão científica ou ambiental quando na verdade, segundo o autor, as alterações climáticas são um sintoma das práticas e políticas económicas e sociais praticadas nos dias de hoje. O autor diz ainda que o problema tem de passar para o domínio das ciências sociais se ainda há alguma esperança que seja resolvido. O autor não podia estar mais certo, vivemos, efectivamente, num mundo egoísta, principalmente no Ocidente, onde as pessoas apenas querem saber de si, dos seus próprios problemas e não se preocupam minimamente com o próximo ou com as gerações futuras. Na essência, o que o autor quer dizer é que o facto de haver um défice científico face as alterações climáticas se deve a uma tremenda falta de valores a que se vai assistindo nos dias de hoje. Considera-se que as ciências não actuam de forma adequada no campo das alterações climáticas porque não há a mentalidade necessária para tal, não há a motivação que leve a um estudo mais profundo sobre o que fazer e como fazer para livrar o planeta deste problema grave que só tende a piorar se nada for feito. Todo o ser humano é movido pelas suas próprias motivações e a menos que haja um sentimento de grupo, ou de um todo como humanidade que somos, as motivações vão ser sempre individuais e separadas de um objectivo em comum em prol do planeta. Quer isto dizer que como o próprio ser humano é egoísta também a ciência o vai ser e vai-se continuar a focar em matérias que realmente não têm tanta relevância como as alterações climáticas. Por exemplo, hoje em dia estuda-se mais no desenvolvimento de cosméticos do que na pesquisa sobre o cancro, o que revela que o ser humano só se move por aquilo que mais lhe convém e hoje em dia o que mais convém é, sem duvida, o dinheiro. Mas neste ponto não podemos propriamente censurar os cientistas porque, como