A pedagogia do desenvolvimento sustentável não tinha a abrangência necessária para se cOnstituir numa grande inovação na teoria da educação e lançaram a ecopedagogia. Que seria aquela que promove a aprendizagem no sentido das coisas a partir da vida cotidiana. A ecopedagogia não esta voltada para formação do homem, ela é mais ampla e supera o antropocentrismo das pedagogias tradicionais e concebe o ser humano em sua diversidade e em relação com a complexidade da natureza. A Terra passa a ser considerada também como ser vivo. A educação sustentável não se preocupa apenas com uma relação saudável com o meio aA ecopedagogia tem contribuído cada vez mais com a educação para a cidadania planetária. A sobrevivência do planeta Terra, nossa morada, depende da consciência socioambiental e a formação da consciência depende da educação.Pois, somos habitantes de uma única casa, de uma única morada, de uma única nação. É como cuidar de um jardim, que permite trabalhar com a terra, aprender a cuidar da teia da vida. Ver a semente assumir a forma de planta e a planta forma de alimento, o alimento que nos dá vida. Ensina-nos a paciência e o manuseio cuidadoso da terra entre o semear e o colher. Aprender que as coisas não nascem prontas. Precisam ser cultivadas, cuidadas. Aprendendo, também, que o mundo não está pronto, está se fazendo, está nos fazendo; que a sua construção exige persistência, paciência esperançosa da semente que, em algum momento, será broto e será flor e será fruto ambiente, mais com o sentido mais profundo do que fazemos com a nossa existência, a partir da vida cotidiana. O s sistemas educacionais , são baseados em princípios predatórios, reproduzindo valores insustentáveis. E para introduzir uma cultura da sustentabilidade nos sistemas educacionais nós precisamos reeducar o sistema. Pois a sustentabilidade é um conceito poderoso, uma oportunidade para que a educação renove seus velhos sistemas, fundados em princípios e valores competitivos. Introduzir uma