FRAN ABRASIL

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Terceirização Brasil x França

O início da terceirização tal como ela se configura na produção hoje, deu-se nos Estados Unidos da América por volta de 1940, quando esse país estabeleceu alianças industriais com países europeus para a produção de armamentos, com o objetivo de combater o nazismo. No Brasil, a terceirização começou a ser implantada com a vinda das empresas multinacionais, principalmente do setor automobilístico.
A terceirização no Brasil tem sido bastante favorecida por alguns fatores, em especial: pelo Mercosul, pois ele elimina, progressivamente, as restrições às importações, o que permite que haja um intercâmbio de peças e componentes; pela recessão, tendo em vista que ela força as empresas a uma redução de custos e que favorece uma desmobilização do movimento sindical, deixando a resistência dos trabalhadores debilitada; por um conjunto de políticas de cunho neoliberal que permitem, entre outras coisas, a desregulamentação do mercado de trabalho e tornam a legislação um tanto quanto permissiva.
A terceirização do trabalho na França é vista pela parcela crítica dos estudiosos do trabalho e pelo conjunto do movimento sindical francês: trata-se de uma dentre várias outras formas de contrato que precariza as condições de trabalho. Até onde nosso esforço de compreensão pôde alcançar, a terceirização não possui nesse país o mesmo peso que possui no nosso; ou seja, não é estruturadora de uma nova configuração do mercado de trabalho; não é o seu espectro que dá o norte para as relações entre trabalhadores, sindicatos, estado e patrões.Em geral, na França, são dois os tipos de atividades terceirizadas: os serviços gerais, tais como limpeza, restaurante, segurança, atendimento, informática, e os serviços que compõe mesmo o produto final. Nesse segundo caso, a fronteira que distingue uma empresa fornecedora e uma Subcontratada pode ser bastante tênue; tal é o caso, por exemplo,

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