Foucault: um pouco sobre
Devido ao seu temperamento difícil, solitário e irônico, Foucault tentou suicídio inúmeras vezes em sua vida, levando-lhe a constantes tratamentos psiquiátricos.
De 1952 a 1955, Foucault trabalhou como psicólogo em prisões e lecionou em várias faculdades e de 1970 a 1984 ocupou o cargo de Professor de História dos Sistemas de Pensamento no Collége de France.
Devido ao seu pensamento de “experiência limite”, onde tratava algumas ações como as últimas de sua vida, Foucault entregou-se a todos os tipos de sexualidade. Por meio destas experiências, ele relata que o corpo também é construído socialmente, podendo este ser alterado.
No dia 25 de junho de 1984, Michel Foucault morre em decorrência da AIDS. Aquele que se considerava como um arqueólogo das ideais culturais e não um filósofo morre contrariando o que sempre pregou sobre a destruição do eu individual aceitando seus sentimentos ao seu amante Herve Guibert.
Entre as principais obras de Michel Foucault estão:
História da Loucura: Foucault mostra como a loucura e a insanidade se deu através dos tempos, principalmente na idade clássica. A maior crítica presente na obra diz que não apenas as instituições psiquiátricas veem as pessoas de dentro como diferentes, mas o mundo vê a sociedade toda desta maneira.
Vigiar e Punir: publicada em 1975, esta obra mudou como se pensar a respeito da política social. Analisa a vigilância e punição presente em escolas, prisões e hospitais como uma forma de poder de um sobre os outros. Nela,