Fotossintese
Experimento de Hill:
Após a reação de Hill acontecer em um dos tubos exposto a radiação solar e e não acontecer no outro tubo que ficou no escuro, foi obtido o seguinte resultado:
Figura X : Comparação entre o tubo exposto a luz solar (A) e o que ficou no escuro(B).
Através da figura X, foi visto que a luz foi fundamental para que a reação abaixo acontecesse:
Como visto na literatura, o 2,6 diclorofenolindofenol ( aceptor de elétrons ), é um corante azul na forma oxidada e incolor na forma reduzida, o que pode ser confirmado no experimento.
O reagente pôde ser reduzido pois o O2 o complexo do fotossistema II foi ativado pela incidência e absorção da energia da luz solar, o que acarretou a fotólise da agua, sua oxidação a O2 e liberação de mais energia. Após o acúmulo dessa energia, ela foi transferida para o fotossistema I sendo que o aceptor final dessa energia foi o reagente de Hill que foi reduzido foto da absorção. Nesse caso o reagente de Hill substituiu o NAD+ presente no metabolismo dos vegetais, pois o método de extração dos cloroplastos causou danos as organelas, sendo necessária a adição de um aceptor final de elétrons para que essa reação da fase clara da fotossíntese acontecesse.
Notou-se que o tubo “B” ficou azul devido a cor do corante na forma oxidada. Não houve transferência de energia (elétrons) para que o o reagente fosse reduzido. Notou-se também que a solução no tubo A não ficou transparente. Isso ocorreu porque ainda há cloroplastos na solução e eles refletem a cor verde.
Como foram extraidos cloroplastos para a realização do experimento, neles há pigmentos como as clorofilas que absorvem feixes de fótons, ou luz, com comprimentos de onda na região do visivel. A clorofila 'a', por exemplo, tem seu maior pico de absorção de energia em aproximadamente 665 nm. Nesse comprimento de onda, ela absorve a cor púrpura e transmite a cor que ela não absorve, o verde (