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Escolas ortodoxas é uma expressão que se refere às várias escolas de pensamento econômico. A economia, nos tempos modernos, sempre apresentou múltiplas escolas de pensamento econômico, com diferentes escolas tendo diferentes importâncias pelos países e pelo tempo. O uso atual do termo "escola ortodoxa" é específico ao período pós-Segunda Guerra Mundial.
Antes do desenvolvimento da economia acadêmica moderna, a escola dominante na Europa era o mercantilismo, que era mais um conjunto disperso de ideias relacionadas do que uma escola propriamente institucionalizada.
Escolas Clássicas
A base do pensamento da escola clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu principal membro é Adam Smith, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim na concorrência que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia.
A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.
Todo o contexto da escola clássica está sendo influenciado pela Revolução Industrial. É caracterizada pela busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não-intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da ordem natural e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.
De acordo com o pensamento de Adam Smith, a economia não deveria se limitar ao estoque de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo, desta nação fazia parte apenas a nobreza, e o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o povo.
Em sua obra Wealth of Nations (Riqueza das Nações), Adam Smith estabelece princípios para análise do valor,