fotografia

Instituto de Artes – Departamento de Artes Plásticas
Disciplina: Fundamentos de Linguagem – Trabalho Final
Professora: Cínara Barbosa de Sousa

A fotografia e as representações do sentido Gilberto Soares

Brasília,
2013

Resumo
Este projeto propõe uma reflexão sobre a fotografia de retrato, com foco no livro “O que é
Semiótica” de Lúcia Santaella.
Debates em sala e seminários realizados pelos colegas da disciplina ajudaram na elaboração.
O tema aborda aspectos do comportamento humano, e suas interações com a mente. O resultado pretendido é elucidar através da fotografia, comportamentos e gestos nas suas varias concepções do ser. Peirce esclarece: (“O fato de sabermos que a fotografia é o efeito de radiações partidas do objeto, torna-a um índice e altamente informativo” todas as linguagens da imagem, produzidos através de maquinas fotográfica, são signos híbridos: trata-se de hipoicones ,imagens).
Palavras-chave: Fotografia, Semiótica, O humano, Signo, Retrato.

Introdução
A fotografia documental de retrato tem suas particularidades, a primeira é buscar no interlocutor a sua verdadeira essência, a personalidade crua, sem projeções exteriores, suas intenções, vontades, prazer e liberdade, buscar nele o ser livre de qualquer dicotomia, alheio as conjecturas do mundo real. O pensamento do ser humano é volátil, impreciso e cheio de lacunas. Na tentativa de preencher essas lacunas, causa delírios verticais, subindo ao vazio que tentamos preencher, É difícil analisar este comportamento neural. A intensidade e a força do pensamento faz com que o sistema trabalhe constantemente, ininterruptamente, a fim de reunir sinais elétricos numa cadência assimétrica e continuada, que tem a intenção no realizar, buscando o conceito do real.
Se fosse possível parar, para examinar, num determinado instante, de que consiste o todo de uma consciência, qualquer consciência, a minha ou a sua, isto é, de que consiste esse