Fotografia na Universidade Federal de Mato Grosso
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Os indícios sobre registros semelhantes aos da fotografia a partir de ações químicas vem desde o século 4 a.C., porém tal qual nos alerta Walter Benjamin em sua obra intitulada “A obra de Arte na época de sua reprotubilidade Técnica”, a produção fotográfica e a foto em si só fazem sentido dentro de uma sociedade capitalista de massas. Até então, Benjamin nos atenta para o hit et nunc da obra de arte. Seria como se fosse um aura que até então só poderia ter sentido se fosse única, tal qual, por exemplo a Monalisa. No entanto com a sociedade atual, a arte só faz sentido em seu sentido de atingir as massas. Cinema, fotografia e outros meios áudio visuais e fonográficos passam a incitar grandes debates sobre o que é e pode ser considerado uma obra de Arte. A preocupação de Walter é como isso se deu. Agora a arte é para todos. Claro que em meio aos interesses do Capital. Sério no mínimo ingênuo excluirmos a indústria cultural desse processo. Porém nos ateremos aqui as representações do real no obra de arte em questão: A fotografia. Como foi proposto pelo professor, através da linguagem fotográfica tentaremos discutir os espaços da universidade. Nos isentando aqui de maiores discussões específicas acerca da metodologia artística da Fotografia. Nos ocuparemos então, do discurso posto das imagens fotografadas e das interpretações do grupo que retirou as fotos. Escolheu-se fotografar pelo grupo, pixações que se encontram no Bloco de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Rondonópolis. Esses registros foram feitos no dia de uma grande manifestação, que estava embebida pelas manifestações que assolaram o Brasil no mês de junho de 2013. É como se um grito de rebeldia tivesse escapado dentro de um espaço de tanta formalidade e moralismo contra aquilo que não é “erudito e belo”. Ao romper com essa hegemonia, houve várias discussões acerca de referido ato. Haviam pessoas que defenderam que é uma forma legítima e de resistência de se