Fotografia de paisagem americana
Prof. Cláudia Valladão de Mattos
Aluno: Leandro Landgraf RA: 970997
Fotografia de paisagem americana
O trabalho dos primeiros fotógrafos de paisagem começou na metade da década de 1850, através de pequenas empresas publicadoras, que se dedicavam à produção e venda de guias impressos de viagem, arquitetura e paisagens. No início, as sociedades fotográficas eram dominadas por aristocratas e artistas, porém com o tempo fotógrafos profissionais passaram a exercer maior influência na tecnologia e nos resultados esperados das fotografias. Uma mudança maior exercida por esses profissionais foi a valorização de fotografias com maior rigor técnico, bem nítidas em todos os planos, ao contrário de fotografias mais pictóricas valorizadas anteriormente, e também a utilização de impressões que passassem uma maior sensação de algo feito em produção em massa, algo industrial. Nesse ponto, a pinturas e demais artes gráficas eram consideradas como representativas da imaginação e do ideal, enquanto a fotografia era atuante no reino do fatual e do material. Pela metade da década de 1860 a fotografia passou a ser parte integrante da cultura popular, caracterizada como um meio utilitário, de utilidade primária como documentação.
Particularmente interessadas nessa nova mídia eram as companhias ferroviárias que queriam propagandear as maravilhas cênicas de suas rotas para os moradores urbanos. Muitos dos fotógrafos de paisagens mais conhecidos da época após a Guerra Civil, incluindo Carleton Watkins, Eadweard Muybridge, William Henry Jackson, Frank Haynes e Charles Savage, trabalharam diretamente para as companhias ferroviárias como empregados assalariados ou por contratos.
Em uma escala industrializada nunca antes vista, as paisagens foram mercantilizadas, embaladas e vendidas ao público de maneira massificada, e seu consumo tornou-se um sinal de lazer e status, indicando a habilidade de tirar uma folga do trabalho,