Thomaz Jorge Farkas
Húngaro de nascimento, Thomas Farkas veio para o Brasil quando criança, em 1930. Seu pai foi sócio fundador da Fotoptica, empresa que também viria a dirigir. Iniciou sua carreira de fotógrafo na década de 1940 e foi um dos mais expressivos membros do Foto Cine Clube Bandeirante. Em sua obra destaca-se o registro da construção e inauguração de Brasília. Criou em 1979 a Galeria Fotoptica em São Paulo, destinada exclusivamente a exposição de fotografias.
Engenheiro de formação, foi professor de Fotografia, Fotojornalismo e Jornalismo Cinematográfico da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Foi também produtor de documentários, entre os quais destacam-se Brasil Verdade, Jânio a 24 Quadros e Coronel Delmiro Gouveia.
Morreu em São Paulo, aos 86 anos de idade3
Thomaz Jorge Farkas (Budapeste, Hungria 1924 - São Paulo SP 2011). Fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos fotográficos do Brasil. Associa-se ao Foto Cine Clube Bandeiranes (FCCB) em 1942, e começa a expor em salões nacionais e internacionais. Em livros e revistas importados, conhece os trabalhos de Edward Weston (1886-1964) e Anselm Adams (1902-1984), dois expoentes da fotografia moderna norte-americana. Na década de 1940, fotografa companhias de balé, esportes, paisagens e cenas do cotidiano urbano de São Paulo e do Rio de Janeiro. Realiza, em 1949, a mostra individual Estudos Fotográficos, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e sete imagens suas passam a integrar a coleção do Museum of Modern Art (MoMA) [Museu de Arte Moderna de Nova York]. Em 1950, com Geraldo de Barros (1923-1998), desenvolve o projeto do laboratório de fotografia no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), onde