Thomaz Farkas
Thomas Jorge Farkas, nascido Farkas Tamás György (Budapeste, 17 de outubro de 1924 — São Paulo, 25 de março de 20111 ), foi um dos pioneiros da moderna fotografia do Brasil.2
Húngaro de nascimento, Farkas veio para o Brasil quando criança, em 1930. Seu pai, Desidério Farkas (Farkas Dezső), foi sócio-fundador da Fotoptica, empresa que também viria a dirigir. Iniciou sua carreira de fotógrafo na década de 1940 e foi um dos mais expressivos membros do Foto Cine Clube Bandeirante. Em sua obra destaca-se o registro da construção e inauguração de Brasília. Criou em 1979 a Galeria Fotoptica em São Paulo, destinada exclusivamente a exposição de fotografias.
Engenheiro de formação, foi professor de Fotografia, Fotojornalismo e Jornalismo Cinematográfico da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Foi também produtor de documentários, entre os quais destacam-se Brasil Verdade, Jânio a 24 Quadros e Coronel Delmiro Gouveia.
Morreu em São Paulo, aos 86 anos de idade3 .
Farkas tem como influência os trabalhos de Edward Weston e Anselm Adams, dois grandes expoentes da fotografia moderna norte-americana. Posteriormente, realiza experimentações no cinema, atividade que desenvolverá ao longo de sua carreira, paralelamente à fotografia. Apesar da mostra se ater mais especificamente ao trabalho como fotógrafo, o público também poderá conhecer as suas atividades como diretor e produtor de cinema através das obras que integram a sessão Caravana Farkas, projeto pioneiro de documentação da cultura popular brasileira desenvolvido durante a 1968 e 1970.
Já “Espelho de Luz e Sombra” chega ao seu ciclo final apresentando 30 fotografias em preto e branco da fotógrafa francesa Irina Ionesco. A mostra, que já percorreu as cidades de Brasília e São Paulo, acontece na Caixa Cultural de Salvador até o dia 22 de agosto e conta com a curadoria da jornalista e escritora Betch Cleinman, especialista em arteerótica. Assim como Thomaz Farkas, Ionesco