força de atrito
Até o momento, trabalhamos apenas sistemas ideais, ou seja, sem a existência de nenhuma espécie de atrito. Agora vamos conhecer a força de atrito e trabalhar com sistemas sujeitos a sua ação.
No nosso dia a dia, quando empurramos ou puxamos um corpo qualquer podemos perceber que existe uma certa resistência ao seu movimento , ou até mesmo que não conseguimos movimentá-lo. Está resistência é exercida pela força de atrito.
A força de atrito é uma força de importância indiscutível. Sem ela, seria impossível você estar agora sentado lendo esse texto, pois já teria escorregado pela cadeira, não conseguiríamos andar, ou se por acaso um corpo fosse colocado em movimento, não seria possível pará-lo.
Mas, porque existe o atrito? Para facilitar sua compreensão observe a figura abaixo.
Microscopicamente, quando um objeto desliza sobre uma superfície, o que acontece basicamente são soldas e quebras entre as partículas que constituem as superfícies que estão em contato. Veja que aparentemente, as superfícies em contato parecem lisas, mas quando ampliamos uma região do contato, percebemos que elas possuem diversas irregularidades. Pois bem, estas irregularidades quando em contato, geram uma força que se opõe ao movimento entre as superfícies. É essa força que chamamos de força de atrito.
A partir do exemplo, concluímos que o atrito é uma força de resistência ao movimento relativo entre as superfícies em contato e que só existe porque as superfícies não são completamente lisas.
É importante também assinalar que a força de atrito depende da força de compressão que o objeto faz com a superfície de apoio (Força Normal). Então, fica fácil entender que quanto mais o objeto pressionar essa superfície, maior será a força de atrito.
Matematicamente podemos calcular a força de atrito a partir da seguinte equação:
Fat = μ.N
Onde:
- μ (letra grega mi) é chamado de coeficiente de atrito que