Formulas odontologicas
A prescrição de formulações odontológicas – Parte 2.
Produtos em Estudo: diversos.
Revisão de literatura
Resumo
A
pesar de a cavidade oral abrigar um extenso
número de microorganismos, ela apresenta uma grande resistência à sua flora nativa. Somente em situações ocasionais é que haverá uma resposta do indivíduo à presença de tais microorganismos.
Alguns dos fatores que levam ao desenvolvimento de infecções orais são:
a) Supressão competitiva da proliferação de patógenos potenciais de baixa virulência;
b) Presença de IgA secretória e de outras imunoglobulinas fornecidas pelas coleções subepteliais de linfócitos e de plasmócitos.
Além disso, qualquer diminuição da resistência da imunidade individual ou qualquer desequilíbrio da flora bacteriana pela terapia pode predispor à inflamação da cavidade oral.
Conforme Cotran, Kumar e Robbins (1991), os distúrbios inflamatórios mais comuns observados em odontologia são as úlceras aftosas, a estomatite herpética e a candidíase oral.
Neste material são apresentadas diversas opções de formulações manipuláveis destinadas ao tratamento ou alívio dos sintomas destas doenças. Cabe salientar que a prescrição das formulações magistrais favorece fortemente o tratamento. As possibilidades de associações entre os fármacos necessários e as adequações das formas farmacêuticas, são recursos bastante interessantes neste sentido. No que tange às formas farmacêuticas, o cirurgião dentista pode dispor de uma mesma associação de ativos em solução para bochecho, caso as manifestações intraorais das lesões aconteçam de forma disseminada ou em grandes áreas. Por outro lado, se as lesões são pequenas e isoladas, os géis espessos, as pomadas ou o gel orabase facilitam o tratamento e evitam a aplicação de determinadas substâncias em tecido sadio.
Exemplificação de Fórmula
1)
Formulações para candidíase intraoral
1. Gel de miconazol 2%