Formação Reativa
Para Freud a formação reativa é uma forma de defesa contra impulsos que são inaceitáveis para o ego, diante de desejos inconscientes e tendências inaceitáveis para o indivíduo.
Fenichel (1897-1946) define as reações reativas como tentativas evidentes de negar ou suprimir alguns impulsos, ou de defender a pessoa contra um perigo pulsional. São atitudes opostas secundárias.
Bergeret (1751-1813) fala que a formação reativa tem um aspecto funcional e utilitário, contribuindo para a adaptação do sujeito à realidade ambiente. Pois a formação reativa se forma em proveito de valores postos em destaque pelos contextos históricos, sociais e culturais, e em detrimento das necessidades pulsionais frustadas, agressivas ou sexuais diretas, ao mesmo tempo que procura direciona-las de maneira indireta.
Existem mecanismos de defesa que são intermediários entre o recalque e a formação reativa.Por exemplo a mãe histérica que o odeia o seu filho é capaz de desenvolver uma afeição aparentemente extrema por ele, a fim de assegurar a repressão de seu ódio, essa solicitude ou beatude permanece limitada a um detereminado objeto. É um dos primeiros mecanismos de defesa e um dos mais frágeis. A pessoa desenvolve atitudes e modelos de comportamentos que estão diretamente opostos aos impulsos subjacentes e que foram recalcados. Trata-se de uma inversão clara e que geralmente não tem consciência do verdadeiro desejo sentido. As crianças que não entendem o que é a reação do seu corpo ao desejo por outro, e reprimem o pensamento por não entendê-lo ou por sentir vergonha, ou por qualquer outra pessoa que passou sua vida presa a certas regras e convenções e quando tem um pensamento, uma vontade, que foge a esses conceito, sente-se errado, imoral, e exclui esses desejos de sua mente, buscando a paz em sua consciência.
Muitas atitudes neuróticas são tentativas evidentes de negar ou reprimir alguns impulsos ou de defender a pessoas contra um perigo instintivo. São atitudes