Formação dos estados unidos
A revolta dos colonos americanos contra a Inglaterra
O conflito de interesses entre colonos norte-americanos e autoridades britânicas existia desde o início da colonização, ainda que de forma branda.
Fugindo de perseguições religiosas e de dificuldades econômicas, comunidades inteiras emigraram para o Novo Mundo, estabelecendo-se na costa leste americana (litoral do Atlântico). Ao Norte da costa, estabeleceram-se comunidades puritanas e presbiterianas, principalmente. Ao Centro e Sul, estabeleceram-se comunidades anglicanas e católicas, em sua maioria. O projeto desses colonos pioneiros continha a idéia de construção de sociedades autônomas, em que pudessem erguer um "novo lar". Esse projeto chocava-se com o "controle colonial" pretendido pelo governo britânico. Entretanto, para viabilizar esse projeto os recém-chegados enfrentaram a resistência de grupos indígenas nativos.
Com o propósito de ocupar as terras dos grupos indígenas e delas retirar suas riquezas, os colonos moveram uma luta sistemática contra os índios. Entre guerras abertas, alianças rompidas e breves períodos de paz, os indígenas americanos foram sendo dizimados ou empurrados para o interior do território. Para muitos colonos ingleses, sedentos de conquistar a terra, "o melhor índio é o índio morto". Praticamente não havia no processo de colonização inglesa da América do Norte um projeto de "integração" dos povos indígenas.
A busca da autonomia
Com o decorrer da colonização, o projeto de autonomia dos colonos foi crescendo, principalmente nas colônias da região centro-norte, onde foram criados os sistemas de autogoverno representativo dos colonos, chamado de self-government.
Nas colônias do norte desenvolveu-se uma produção agrícola baseada na policultura e na pequena e média propriedade rural. Além disso, destacaram-se a extração de madeira e peles, a atividade pesqueira de caça à baleia e um dinâmico comércio marítimo com as Antilhas e regiões da África