formação do egipto
O Egípto está situado no nordeste da África, entre os desertos de Saara e da Núbia, muito antes de se transformar num importante império, a civilização egípcia passou anos a tentar estabelecer o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Perante algumas das minhas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamítas (1), semitas (2) e núbios(3). Todas estas pequenas tribos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico, momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados. O crescimento populacional e a propagação de atividades como a caça, pesca e agricultura permitiu o surgimento de aldeias conhecidas como nomos(4). Cada nomo era dotado de uma percepção político-administrativa singular, as decisões importantes do quatidiano eram tomadas por um chefe conhecido como nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre estas comunidades acentuou-se, principalmente pela necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a actividade agrícola. Das simples nomos, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a organização geopolítica dos egípcios tornou-se mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, localizado na região norte, que abrangia o delta do Rio Nilo. Esta divisão geopolítica implementada por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C. Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer”), governante do Alto Egito, constituiu o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do Rio Nilo. Através desta acção transformou-se no primeiro Faraó da história egípcia. Com este novo título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egípto e detinha os poderes para intervir em questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas.
Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade