Resistencia no egipto
Neste trabalho iremos nos debruçar ou por outra iremos testar os nossos conhecimentos no que tange a resistência ao colonialismo na África do Norte, concretamente nos países como: Egipto, Argélia e o Sudão, em que nestes iremos ver os heróis da resistência, as grandes batalhas e os resultados.
II. RESISTÊNCIA NO EGIPTO
O ano de 1954 assinou o fim definitivo do domínio britânico sobre o Egipto. Situação que se arrastava por sete décadas, desde os finais do século XIX quando o país dos faraós caiu sobre o controle da sua Majestade Britânica. Neste tempo todo, dois movimentos nacionalistas lutaram para alcançar a independência nacional: o partido Wafd, liderado ate 1927 por Saad Zaghlul, considerado pai da nação, e, bem depois, pelo Movimento dos Oficiais Livres, fundado em 1949 pelo coronel Gamal Nasser, que concretizará o sonho dos nacionalistas, tornando o Egipto livre da presença estrangeira.
a. Os Britânicos Ocupam O Egipto
O império britânico decidiu-se por ocupar o Egipto em 1882, então submetido ao império Otomano, por duas razoes: uma de ordem estratégica e a outra económica. A estratégia é que lá fora construído o Canal de Suez, inaugurado em 1869, importante passagem que ligava os oceanos orientais ao mar Mediterrâneo, a motivação económica era que o Egipto era maior produtor de algodão do mundo, matéria-prima fundamental para a indústria têxtil inglesa, a mais moderna da época. Esta dupla importância do Egipto é que explica porque a Grã-Bretanha manteve-se por lá 72 anos, até que o movimento Nasserista pôs um fim no seu domínio.
b. A Ocupação (1882-1914)
O pretexto para tropas inglesas desembarcassem em Alexandria, bombardeada um pouco antes pela esquadra real, e depois rumassem para o cairo, foi um incidente envolvendo um significativo grupo de militares liderados por Orabi Pasha, ministro da guerra contra o governo. Nos começos de 1881 eles realizaram uma marcha em direcção ao Palácio exigindo o fim da submissão