Formação da Sociedade Brasileira

Universidade Federal do Ceará
Centro de Humanidades III
Curso de Ciências Sociais
Disciplina: Formação da Sociedade Brasileira
Professora: Danyelle Nillin

Aluno: Francisco Rafael Pinto da Silva

Fortaleza, CE

2013.1
1. O Brasil é um país marcado por contradições e antagonismos. O passado colonial ainda reverbera na vida social brasileira e na relação dos indivíduos com o Estado, com a família, com o que é público, com a coletividade, etc. Faça uma reflexão sobre o Brasil, tomando como base Gilberto Freyre, Paulo Prado, Sergio Buarque e Roberto DaMatta e suas principais contribuições para esse debate.

O Brasil era um território imenso a ser explorado, o interior ainda desconhecido em 1808, um mercado exterior praticamente virgem, ansioso pra receber as novidades internacionais. As cidades do interior começaram a receber escravos (cerca de 10 mil), principalmente no Rio de Janeiro. O tráfico prosperou; um ano antes da chegada da corte portuguesa já haviam muitos escravos no Brasil. Gilberto Freyre vai explorar bem essa miscigenação que já se deu logo no inicio da colonização entre as três “raças” que começaram a se relacionar das mais diversas maneiras: índios brasileiros, o branco europeu (português) e os negros. E isso reflete em nossa sociedade até hoje, com problemas como preconceito, patriarcalismo, o personalismo e esses aspectos se estabeleceram a partir da colonização portuguesa, e a partir da miscigenação que se tornou impossível de não acontecer pelo número de indivíduos vindo de fora logo no começo da “descoberta” do país e principalmente na análise de Gilberto na época da revolução de 1930 com casa grande senzala, na qual será mais explanada no próximo parágrafo.
“Todo brasileiro traz na alma do corpo a sombra do indígena e do negro” (FREYRE, Gilberto. Casa grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 51. São Paulo: Global, 2006)
Essa obra se