Formação da Ciência no empirismo inglês
Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
Curso de Engenharia: Habilitação Civil
Artigo
Gláuber de Sousa Alves
São Luís – MA
2012
Gláuber de Sousa Alves
Formação da ciência no empirismo Inglês
Artigo apresentado ao Prof. Rodrigo Iturra da disciplina Metodologia do trabalho Cientifico da turma de Engenharia Civil, turno matutino.
UEMA – São Luís
Maranhão – 07/11/2012
O empirismo é a sabedoria adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos. É contrário ao racionalismo, pois este defende que as idéias podem ser encontradas desde sempre na mente do homem (idéias inatas), enquanto o empirismo defende o aprendizado através de experiencias sensoriais.
O empirismo britânico surgiu na Inglaterra no século XVII. Um dos principais precursores (e considerado o fundador) foi o filósofo inglês e liberalista John Locke (Wringtown, 29 de agosto de 1632 — Harlow, 28 de outubro de 1704). Locke foi um estudante interessado em filosofia moderna e nas ciências, sobretudo na Medicina (chegou a se licenciar para atuar como médico em 1674), Química e Física. Ele conheceu bem os escritos de René Descartes e de Robert Boyle.
Locke escreveu em 1690 o clássico An Essay Concerning Human Understanding (Ensaio Sobre o Entendimento Humano), determinando sua influência sobre a tendência empirista na teoria do conhecimento. Neste livro, Locke fez uma crítica à ideia dos princípios inatos racionalistas. O objetivo de Locke era psicológico e não lógico, como era interesse dos racionalistas. Para Locke o importante não era investigar sobre a física ou sobre a metafísica, mas saber qual a origem, a certeza e os limites do entendimento. A