FORMAÇÃO DA AGENDA GOVERNAMENTAL

O texto serve para auxiliar na compreensão do processo de formulação das políticas públicas, utilizando a formação das agendas. Como algo se torna importante a ponto de alterar o foco do governo. Existem dois modelos para explicar como as agendas são formadas e alteradas: por múltiplos fluxos e a do equilíbrio pontuado.
Múltiplos Fluxos: explica como alguns problemas se tornam importantes para um governo e como algo se torna uma política pública. O autor vê uma política pública como um conjunto formado por quatro processos: estabelecimento de uma agenda de política; especificação de alternativas em que as escolhas serão realizadas; escolha dominante estre as alternativas disponíveis e a implementação da decisão. Nesse caso, o foco é nos dois primeiros passos e é chamado “estágio pré decisório”.
A dinâmica do modelo é dinâmica de três fluxos. Os dados são empíricos, baseados em entrevistas com funcionários públicos. Possui a preocupação com o estágio pré decisório na formulação das políticas públicas.
Na perspectiva do autor, a agenda governamental é um conjunto de assuntos que o governo e pessoas ligadas a ele concentram sua atenção em um momento. Passa a fazer parte de uma agenda quando desperta a atenção dos formuladores de políticas. Apenas algumas são consideradas em algum momento.
Agenda decisional: subconjunto de questões que estão prontas para virarem políticas públicas. A distinção entre as agendas é necessária, pois os processos são diferentes. Existem também a agenda especializada, que são voltadas para a educação, saúde, entre outros.
Mudança de agenda é resultado da convergência de três fluxos: problemas, solução/ alternativas e políticas. Os problemas são as formas reconhecidas como problemas e o porquê delas fazerem parte da agenda governamental. Concentra em problemas potenciais e ignorar outros.
A diferença de problema e condição: na condição, a situação social é percebida, mas que não desperta necessariamente uma ação em contrapartida.