FORMAÇÃO CONTINUADA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
FORMAÇÃO CONTINUADA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
POR: COLUNISTA PORTAL - EDUCAÇÃO
Formação e Prática
*Venusia Maria de Aquino Pereira Magalhães
Nos anos 90 pensava-se que, quando terminada a graduação, o profissional estaria plenamente pronto para trabalhar em sua área o resto da vida, passou-se a reconhecer a complexidade da prática pedagógica e, desde então, vêm-se buscando novos paradigmas para compreender a prática docente e os saberes pedagógicos e epstemológicos relativos ao conteúdo escolar a serem ensinados aprendidos, estes parecem continuar sendo no nosso país pouco valorizados pelos programas de formação de professores, pois equilíbrio entre inovação e tradição é difícil.
Segundo Marx; a prática pedagógica implica a consideração dessa prática sob o ponto de vista do trabalho do professor. Ao abordarmos o trabalho sob uma forma genérica, teremos de considerá-lo sob dois aspectos distintos: como execução e como atividade. O primeiro considera o trabalho como parte da vida cotidiana do trabalhador ("labour"); o segundo analisa as circunstâncias concretas em que se desenvolve o processo de trabalho para a sociedade em seu conjunto ("work"). Embora a definição de Marx se objetive no sentido econômico, como intercâmbio entre a sociedade e a natureza, a utilizaremos para analisar a prática pedagógica do professor.Tal prática, para se construir em "praxis", deve ter como base uma pedagogia fundada no humano genérico, satisfazer a necessidade social de educação e ser orientada por uma filosofia que possibilite a construção da própria realidade social.
Nóvoa (1995) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”. Para esse estudioso português, a formação continuada se dá de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise.
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