Formato trabalho metodologia de pesquisa Senac Santo Amaro - Arquitetura e Urbanismo
Desde a formação das primeiras civilizações, as formas de uso do espaço público trazem o reflexo do planejamento e a forma como é vista a sociedade que o ocupa. É criado na Grécia antiga o conceito de praça, através das ágoras, uma das manifestações deste espaço com plurifuncionalidade, onde o cidadão grego era atraído não só pela interação social, como também por outras atividades como comércio e até discussões políticas (São Paulo Espaços Públicos e Interação social, Heitor Frugoli Jr). A ideia ganhou força e continuou evoluindo junto as mudanças socioculturais de cada país. A partir do Renascimento, elas passam a ter valor simbólico nas cidades, viram referências de estilo de vida, planejamento urbano e arquitetura². A piazza italiana , plaza mayor espanhola e a place royale francesa, construídas neste período, se tornaram modelos importantes para futuros projetos². Na primeira metade do século XIX começam a ser regidas por princípios artísticos, seguindo um padrão estético e ao mesmo tempo construindo um espaço adequado a vida pública¹. No Brasil elas também são influenciadas pelos costumes e o estilo de vida do povo brasileiro, mesmo sem as exigências de um desenho urbano mais rígido, as praças brasileiras são peças fundamentais para a constituição do espaço público do país¹. “Simultaneamente uma construção e um vazio, a praça não é apenas um espaço físico aberto, mas também um centro social integrado ao tecido urbano.”
2. Objeto e problema da pesquisa
Na segunda metade do século XIX a desordem no continente europeu, devido a acelerada industrialização e urbanização das cidades, traz transformações irreversíveis no cenário publico¹. O capitalismo em ritmo acelerado, as novas massas de trabalhadores começam a criar um ritmo diferente de circulação, os novos planejamentos urbanos alteram os usos tradicionais deste espaço, mudando seus propósitos de criação¹. O modernismo do século XX