Formas de Linguagem

O tema tratado no editorial trata-se dos hábitos da linguagem utilizada no Supremo Tribunal Federal Brasileiro, onde é utilizada uma linguagem muito longa e de difícil compreensão.
Para o autor os magistrados do Supremo Tribunal exageram em suas expressões, utiliza-se de palavras muito complexas e de difícil entendimento, transformando um simples julgamento em um debate, onde falam muito, mas no final pouco foi dito.
Na opinião do autor, seria muito mais benéfico e proveitoso se fossem mais objetivos e diretos ao ponto. O autor acredita que toda essa eloquência e o uso de palavras de difícil compreensão tratam-se de uma vaidade por parte dos magistrados do Supremo.
É fácil notar do que o tema trata exatamente quando lemos os seguintes trechos:
“Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no judiciário”.
“Não há dúvida de que a justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que muitos aspectos são alvos de controvérsia. Ainda assim será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos a versão escrita de cada processo?”.
Fica claro também o ponto de vista defendido pelo autor através dos seguintes trechos:
“Admita-se, no atual julgamento, que o revisor Ricardo Lewandowski parece adotar uma estratégia de lentidão, à qual seria levado, conforme se especula, pela tendência a absolver e pelo desejo de inviabilizar o voto, tido por adverso, de seu colega Cezar Peluso, que se aposenta no início de setembro. No desmesurado da fala, entretanto, encontra eco na maioria dos ministros.”

”À prolixidade nos processos, somou-se a loquacidade fora deles. O costume começou há mais de dez anos, quando ministros passaram a discorrer sobre quase qualquer assunto, a pretexto de que assim prestavam contas e faziam do Judiciário um Poder menos fechado.”

A. “Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de