Formas de concorrência
Em uma economia de livre empresa é necessário que haja um perfeito funcionamento dos agentes envolvidos nas atividades econômicas. A economia pode apresentar distorções do mercado no que tange às formas de concorrência. Em um sistema econômico de livre empresa existem certas premissas que deverão ser observadas a fim de que o mercado funcione de maneira pura e perfeita. Dependendo da ausência de uma ou de mais premissas, o sistema vai funcionar de maneira “capenga” (não perfeito). Estas premissas são:
01 – seria ideal que consumidores e produtores fossem tão pequenos que a entrada ou a saída de um ou vários daqueles não fizessem diferença no mercado, ou seja, que a entrada ou saída de um ou de outro no mercado não alterem a sistemática de preços praticados neste determinado mercado.
02 – seria ideal que consumidores e produtores tivessem pleno conhecimento dos preços praticados no mercado.
03 – seria ideal que houvesse total liberdade na entrada ou saída de recursos produtivos nos diversos setores econômicos.
04 – seria ideal que não houvesse restrições nos preços praticados, nem abaixo nem acima do ponto de equilíbrio.
05 – seria ideal que os produtos oferecidos dentro de um determinado nicho de mercado fossem perfeitamente substituíveis.
Se todas estas premissas fossem atendidas teríamos o que chamamos de concorrência pura ou perfeita. Porém, não é isso que acontece. Normalmente existe um numero limitado de produtores/fornecedores explorando um determinado setor da economia, e esta distorção do mercado é ruim, pois interfere na política de preços e na concorrência deste setor.
Oligopólio
Os oligopolistas são caracterizados por um tamanho elevado e pelo número reduzido de empresas, estes evitam entrarem em uma guerra de preços, pois só levaria a uma queda brutal dos preços e a eliminação de um ou mais concorrentes. Desta forma, os oligopolistas preferem diferenciar seus produtos de maneira a evitar a concorrência de preços,