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Entre os anos de 1922 e 1930, muitas ideias modernistas ganharam força no Brasil. Com a proliferação de publicações em São Paulo e no Rio de Janeiro, a população começou a ter acesso a obras com conteúdo crítico e passou a formar suas opiniões e tomar consciência a respeito da realidade da sociedade brasileira daquele período.
O modernismo brasileiro é considerado um movimento que, muitas vezes, aliava a arte a temaspolíticos, como, por exemplo, na poesia Ode ao Burguês, de Mário de Andrade, que criticava a sociedade paulista dos anos 20. Entre outros aspectos, o Modernismo era contrário à política totalitária daquele período, denunciando as diferenças sociais entre as oligarquias rurais e grupos como os imigrantes e os proletários.
Endossada pelo Grupo dos Cinco, a Semana de Arte Moderna de 1922 é considerada um ponto culminante da insatisfação dos artistas no que se refere aos modelos importados da Europa, os chamados "ismos": Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo, entre outros. Além disso, os modernistas tinham o objetivo de reafirmar a cultura nacional, buscando sua pluralidade e essência através da arte.
Entre os anos de 1913 e 1917, são observadas algumas manifestações do Modernismo no Brasil. Houve a exposição de de Lasar Segall e a de Anita Malfatti, que naquele período não chamaram a atenção. Porém, ocorre uma segunda exposição de Anita, que recebe uma crítica feita pelo escritorMonteiro Lobato, polarizando a divergência entre as antigas escolas e as ideias inovadoras dos modernistas.
Por intermédio de Paulo Prado, empresário, e Di Cavalcanti, foi organizada, junto ao Grupo dos