Relat Rio 1 Congresso Brasileiro
Manutenção de Estruturas em Concreto Armado (Casos Reais) – Recuperar uma estrutura de concreto, em grosso modo, é devolvê-la às suas condições originais, ou seja, antes de ser atacada pela corrosão das armaduras. Além de remover as oxidações, há ainda a necessidade da reconstrução do cobrimento das armaduras, de preferência com concreto bem adensado. Este cobrimento tem a finalidade de: Impedir a penetração de umidade, oxigênio e agentes agressivos até as armaduras; Recompor a área da secção de concreto original; Propiciar um meio que garanta a manutenção da capa passivadora no aço. Esse novo cobrimento pode ser executado através de qualquer procedimento que atenda a esses requisitos como: Concretos e argamassas poliméricas obtidas de mistura de argamassas convencionais com resinas à base de metil metacrilato ou até mesmo epóxi. Esses concretos e argamassas têm a vantagem de não acarretarem problemas estéticos, pois podem ser moldados em pequenos "espaços" disponíveis. Em geral são tem preço bem elevado; Concreto projetado com espessura mínima de 50 mm. O concreto projetado tem boa aderência ao concreto "velho" e não requer fôrmas, ideal para grandes áreas, como paredes, mas tem a desvantagem de acarretar muita reflexão (perda de material) e "sujar" o ambiente; Concretos e argamassas especiais para "grauteamento". Esses produtos não apresentam retração, têm boa aderência e podem ser auto adensáveis, não exigindo aumento de secção além da original; porém, inconvenientemente, requerem fôrmas muito estanques; Concretos e argamassas "comuns", bem proporcionados, com baixa relação água/cimento e aplicados com fôrma, dentro das técnicas de bem construir. Casos reais: Pavilhão da Gameleira (Belo Horizonte/BH, Acidente: 04/02/1971, Construção:1969 → 1971 Em construção); Elevado Paulo de Frontin (Rio de Janeiro/RJ, Acidente: 20/11/1971, Construção: Construção:1969 → 1974 Em construção); Rodoanel Mário Covas (Embu/SP,