FORMA O DE EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE NO SETOR P BLICO
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FORMAÇÃO DE EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE NO SETOR PÚBLICOO gerenciamento das equipes no setor público, sem dúvida, tem sido um desafio às lideranças, em termos de desempenho e resultado. Observamos que as instituições públicas vivenciam um significativo crescimento na demanda, pelo aumento da criminalidade, da globalização da economia, etc, mas ainda são muito criticadas, sobretudo pela demora na prestação dos serviços. É o que se percebe, por exemplo, de modo bastante nítido, no âmbito do Poder Judiciário.
Diante disto, o Estado vem substituindo o tradicional modelo de gestão, a passos largos, modernizando as estruturas, os processos de trabalho, com inspiração nas melhores práticas da iniciativa privada. Nesse sentido, o foco tem sido a produtividade, os custos, as metas, sem perder de vista a natureza dos serviços prestados, como práticas essenciais ao cidadão.
Diferente do setor privado, a estruturação das equipes de trabalho ocorre por meio do concurso público e, às vezes, pelo remanejamento interno dos servidores. O turnover é baixo. Como regra, as pessoas permanecem no órgão, por muitos anos. Isso ocorre, normalmente, porque são vocacionadas para o serviço e, às vezes, pelo perfil do indivíduo, avesso às instabilidades do mercado de trabalho ou do mundo dos negócios, onde o campo para o empreendedorismo é sabidamente mais fértil. Esses aspectos direcionam para uma dupla interpretação. Pode-se pensar no risco da acomodação do servidor, em função da resistência a mudanças e da potencialidade de conflitos - pela competição exacerbada entre colegas ou, mesmo, em decorrência de mal entendidos, frustrações, contratempos e dissabores, frequentes em ambientes de convivência diária e duradoura. Apesar de tudo isso, verifica-se, na prática do serviço público, a facilidade de reunir um corpo funcional de inegável conhecimento - testado desde a prova de seleção - e de domínio sobre o serviço, adquirido e aperfeiçoado, ao longo do tempo, no exercício das funções.