FORJAMENTO A QUENTE E A FRIO

1 introdução

Uma das profissões mais antigas do mundo é a do ferreiro. Tudo começava quando ele retirava um pedaço de metal incandescente do fogo, colocava-o sobre uma bigorna e martelava com força para que o metal adquirisse a forma desejada, como espadas, armaduras, ferraduras. Não importa o que fosse produzido, tudo dependia da força e da arte do homem, seu martelo e sua bigorna.
Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes que permitem a produção constante de milhares de peças. Esse processo de conformação mecânica, tão antigo quanto o uso dos metais, é o forjamento.

2 Forjamento a quente

Forja, estampagem a quente e extrusão consistem em formar uma peça que foi anteriormente aquecida a uma temperatura na qual sua resistência à deformação diminui. As temperaturas aproximadas para a forja a quente mais comuns são:
1100 a 1250ºC para o aço;
350 a 520ºC para ligas de alumínio;
710 a 800ºC para ligas de cobre;
550ºC para alumínio.
Após o aquecimento do material, a operação de deformação é feita em diferentes tipos de máquinas como prensas de impacto mecânico, máquinas de dobra, prensas de extrusão hidráulica, etc. A figura um mostra o trabalho final de uma biela que foi conformada a quente.

Figura 01. Biela conformada a quente

A matéria-prima utilizada na forja é apresentada geralmente na forma de pinos arredondados ou quadrados.
Durante este processo, a temperatura deve estar acima do ponto de cristalização do metal, o qual fornece a ele os efeitos de endurecimento.

2.1 Vantagens do forjamento a quente
Aumento da força dúctil;
A alta temperatura ajuda na remoção de substâncias homogêneas devido à difusão aumentada;
Redução no tamanho do poro;
2.2 Desvantagens do forjamento a quente
Tolerância menor;
Empenamento de material durante o processo de arrefecimento;
Resultado indesejável devido à reação do metal com o meio;
Estrutura metálica variada;
2.3 Fontes de aquecimento
Fornos convencionais (a combustível ou