Fontes de dados
Neste presente trabalho abordaremos acerca de fontes de dados demográficos, é muito importante falar deste assunto na cadeira de Demografia, os textos introdutórios de demografia sempre começam com um capítulo sobre fontes de dado, pois a Demografia tem se caracterizado mais pelo desenvolvimento de técnicas de análise, para descrever quantitativamente como as populações se transformam, do que pelo esforço teórico de explicar tais transformações. Maior parte da Demografia formal dedica-se exclusivamente à crítica e correcção de dados empíricos. Por outro lado, o dado demográfico tem aplicações práticas importantes para fins de planeamento (projecção de números de crianças em idade escolar ou trabalhadores em idade de aposentar-se), de diagnóstico (níveis da mortalidade infantil, materna, e muito mais.), de avaliação de programas e estudos socio-económico sem geral (pobreza, desemprego, moradia, nível de escolaridade, entre outros.).
Portanto, observação e a descrição não é a única particularidade que caracteriza o uso de dados na demografia. A própria natureza da observação distingue a demografia de muitas outras ciências empíricas, pois as ciências naturais, baseiam-se no método experimental, a demografia compartilha com as demais ciências sociais a limitação de que os fenómenos que constituem o seu objecto de estudo normalmente não podem ser induzidos pelo pesquisador. As vezes, o demógrafo precisa basear suas inferências na observação sistemática de acontecimentos que ocorrem fora da sua sala de trabalho e independentemente da sua vontade.
Entretanto, o dado demográfico também costuma ser distinto do dado antropológico ou sociológico. Tendo em vista que o antropólogo ou sociólogo raramente tem a oportunidade de estudar todo o universo ao qual suas teorias se referem, ele frequentemente possui maior liberdade para levantar dados sobre os aspectos relevantes do seu objecto de estudo, através de entrevistas ou levantamentos, aplicados a amostras