Fomento ao turismo de base comunitária
O turismo é uma atividade capaz de atrair divisas, gerar emprego e melhorar o nível de vida das comunidades. Com base nas informações Relação Anual de Informações Sociais – RAIS - e do Cadastro Geral Emprego e Desemprego do Ministério do trabalho, de acordo com a metodologia de cálculo adotada pelo MTur, entre 2004 e 2008 foram criados cerca de 1,5 milhão de novos empregos e ocupações nas Atividades Características do Turismo, conforme definido pela OMT. (Katia T. P. Silva2 Rodrigo Ramiro3 Breno S. Teixeira4)
Desse modo, propõe-se a utilização, de forma sinérgica, das potencialidades do atrativo para a melhoria dos resultados econômicos e da qualidade de vida local, com a valorização da cultura e a preservação do meio ambiente, evitando que o crescimento do turismo provoque uma concentração desordenada do capital produtivo e social, promovendo o acesso a bens e a serviços públicos bem como a integração com outros setores. (Katia T. P. Silva2 Rodrigo Ramiro3 Breno S. Teixeira4)
O crescimento da atividade turística, assim como de outras atividades econômicas, requer planejamento e ordenamento para minimizar os impactos negativos e, principalmente, potencializar os positivos. Entretanto, em diversas regiões do país, observamos que a expansão desordenada resultou na sobreposição dos impactos negativos, inclusive com prejuízo no médio prazo para a preservação da imagem do destino. A prioridade para a dimensão estritamente mercadológica, em detrimento dos princípios da sustentabilidade social, cultural, ambiental, provoca a desestruturação da cultura local, eleva os índices de vazamentos de renda, descaracteriza ambientes naturais, estimula a especulação imobiliária e exclusão territorial de residentes. Esses impactos são ainda mais deletérios nas localidades mais pobres onde a expansão do turismo é apresentada como alternativa de melhoria das condições sociais, mas se