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“Mais de 3 milhões de somalis necessitam hje de assistência humanitária. E, infelizmente, esse é um número crescente”, acrescentou o secretário-geral das Nações Unidas. A ONU recebeu cerca de US$ 318 milhões, um terço do dinheiro solicitado (US$ 933 milhões) para enfrentar o problema.
Juntamente com o chefe do Banco Mundial, Jim Yong Kim, Ban Ki-moon encontrou-se com o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, no aeroporto de Mogadíscio, guardado por tropas de apoio da União Africana. O secretário-geral da ONU disse que a Somália tem feito “progressos notáveis” desde a sua última visita à capital, em 2011, quando teve de usar um colete à prova de bala.
“Devagar, a Somália acorda de um grande pesadelo”, afirmou Ban Ki-moon, dizendo-se, porém, “bastante preocupado” com a crise humanitária e a falta de recursos.
Rebeldes da Al Shebab, organização ligada à rede terrorista Al Qaeda, embora permaneçam uma potencial ameaça, têm perdido partes do território que haviam conquistado e algumas cidades para tropas somali e forças da União Africana. Durante este ano, a Al Shebab atacou o centro de Mogadíscio, incluindo o palácio presidencial e a sede do Parlamento. Ban Ki-moon observou que o poder da organização diminuiu, mas “ainda não acabou”.
Segundo a ONU, mais de 1 milhão de somalis estão sujeitos à fome, mais de 1 milhão abandonaram suas casas durante os confrontos e há 1 milhão vivendo como refugiados na região. De acordo com o Gabinete da ONU para Coordenação dos Assuntos Humanitários, cerca de 218 mil crianças menores de 5 cinco anos estão subnutridas, 7% a mais do que no